As impressoras já foram modificadas para imprimir outras coisas além de papel há tempos. Se você acompanha o TechTudo com frequência, já sabe que centistas estão trabalhando na possibilidade de imprimir tecido humano, além de impressoras 3D também que tem capacidade de transformar areia em resina de vidro. Agora, outro grupo de cientistas trabalha em um objetivo mais nobre para esse gadget: a criação de detectores de explosivos.
O cientista Krishna Naishadham liderou um grupo do Instituto de Pesquisas da Universidade de Georgia Tech e criou um sensor feito de amônia que além de poder ser impresso, tem a capacidade de detectar explosivos com muita precisão. Os detectores de explosivos atuais seguem a mesma qualidade da grande maioria de eletrônicos hoje em dia: se eles são muito bons e têm bastante sensibilidade para as substâncias explosivas, são caros; se são baratos, normalmente têm pouca sensibilidade. Já o novo detector tem as duas vantagens: ser barato e preciso
A técnica criada por Naishadham envolve imprimir nanotubos de carbono em papel que, quando protegidos com uma camada de um polímero condutor que atrai amônia, se torna um detector de explosivos. A amônia é um ingrediente essencial na criação de bombas e explosivos plásticos, o que torna esse sensor capaz de detectar no ar até 5 partes por milhão dessa substância.
Dependendo do método de impressão, também é possível formar nanotubos com capacidades de transmitir sinais de radio frequência ou antenas, o que permite que um detector de explosivos desse tipo também consiga transmitir dados. Não existe uma previsão para quando esse tipo de detector estará disponível, mas a equipe de Naishadham tem criado e testado com sucesso protótipos nas últimas semanas.
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