sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Funcionários de hospitais estariam comentando sobre a saúde dos pacientes no Facebook

O mau uso de ferramentas como redes sociais não é incomum. Desta vez, foi divulgado que profissionais de saúde ingleses, como médicos, enfermeiros e demais funcionários de hospitais e clínicas, têm compartilhado, há cerca de um ano, informações sobre seus pacientes; que deveriam ser sigilosas.




Mulher no Facebook (Foto: Reprodução) A polêmica envolve membros da NHS - National Health Service - órgão público responsável pela saúde na Inglaterra, que têm exposto online a vida clínica de pacientes de todo o país por meio do Facebook. Já houve registros, até o momento, de vazamento de informações confidenciais 802 vezes em um ano, com setores da NHS admitindo a falha de seus funcionários.
Essas pessoas que compõem a equipe médica comentavam sobre os casos, especificamente sobre 23 incidentes, abertamente com os demais colegas, amigos e familiares na rede social. No entanto, o monitoramento a esse tipo de situação foi reforçado.
Além do Facebook
Para piorar o cenário, que já é complicado e envolve ética por parte dos médicos, houve a descoberta de mais situações do gênero. Inclusive o envio de fotos de pessoas internadas e checagem de informações de prontuários médicos por funcionários não autorizados. Alguns abusos, no entanto, já tiveram penas decretadas como o afastamento de um gerente de dados da NHS por seis meses, por "checar" informações confidenciais, abusando da condição de seu posto.
Este monitoramento tem sido levado adiante pelo grupo Big Brother Watch. O grupo afirma que a NHS não tem se preocupado e investido em nenhum tipo de segurança de dados que garanta o sigilo clínico de pacientes hospitalizados na rede.

Por mais que um sistema de centralização de informações de casos médicos seja interessante tanto aos profissionais quanto aos pacientes da NHS, da maneira com que os membros têm se portado, nada muito diferente de uma reformulação ampla parece ser pertinente neste instante. Com o histórico de vazamento de pelo menos uma informação privada em cada hospital da NHS ao longo de um ano, essa medida, seguida de ações disciplinares rígidas, parece ser o foco da vez.

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