sábado, 12 de novembro de 2011

Tudo acontece porque o novo sistema de autenticação precisa estar construído na BIOS do computador. Isto deixa o computador pré-condicionado a uma cópia particular do sistema que, no primeiro boot, será autenticada online. O problema é que os fabricantes de notebooks e desktops não estão muito empolgados com o aumento de custos e querem que a Microsoft banque a brincadeira. Uma coisa deve ser certa: no fim das contas, quem realmente irá bancar a novidade somos nós, os consumidores. Os custos devem aumentar porque o método de instalação será outro. Alega-se que, atualmente, em um espaço de tempo reduzido, uma linha de produção pode entregar mil PCs em um tempo curto, já com o sistema plenamente instalado no disco rígido. Caso a mudança ocorra, o Windows 8 levará mais tempo na linha de montagem e cada máquina precisará da atenção especial de um profissional para verificar se o sistema não foi instalado duas vezes. Como alguém pode instalar um sistema duas vezes? Bem, numa linha de montagem, pode acontecer. Os técnicos usavam a etiqueta COA, que você encontra colada no seu computador e apresenta o número de série do Windows. Computador etiquetado é computador com Windows instalado. Mas a Microsoft pretende acabar com a etiqueta, notório foco de distribuição irregular de chaves de autenticação, uma vez que basta copiar uma e tentar a sorte. Ou usar algum método de hackear a autenticação do Windows. O novo sistema é uma evolução do Windows AO 2.0, presente no Vista e no Windows 7 e totalmente esfacelado por diversos métodos que driblam a autenticação e fazem de cópias piratas, legítimas.

O conceito de ultrabooks é relativamente recente e é muito defendido pela Intel. Paul Otellini, CEO da fabricante de processadores, disse, em entrevista nesta semana, acreditar que a nova geração de ultrabooks apresentará uma proposta de híbrida de notebook e tablet.

Ultrabook da Acer feito com fibra de vidro. (Foto: Divulgação)
O utrabook (notebook leve, compacto, maior que um netbook e com hardware poderoso) foi a estratégia encontrada para colocar abaixo adversários como o Macbook Air, que nada de braçadas por absoluta falta de competidores. Otellini também acredita que esta nova geração de ultrabooks será lançada em meados de 2012, para acompanhar a chegada da versão comercial do Windows 8 ao mercado.
Para Otellini a resposta dos PCs ao crescente mercado de tablets será possível na medida em que o Windows 8, com sua nova interface Metro, favorecer uma experiência única de uso para aqueles que tiverem notebooks com telas touchscreen. Paul não entrou em detalhes sobre como a junção de tablet e PC em um único dispositivo poderia funcionar, mas garantiu que nos próximos meses veremos os produtos da Dell e HP unindo-se aos ultrabooks.
O CEO parece confiante sobre a capacidade de um feliz casamento entre estas duas propostas. Até agora, apenas Acer e Asus embarcaram na ideia da Intel e lançaram seus ultrabooks no mercado.
Aproveitando o ensejo sobre a HP, Paul também deu palpite sobre a decisão da empresa em anunciar até o final deste mês se fica ou sai do mercado de computadores pessoais, abandonando a divisão responsável pelos dispositivos. Segundo Paul, “sair do mercado doméstico seria uma decisão muito estranha”.

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